Wednesday 28 November 2007

Concurso de rótulos para edição limitada

Na continuação da celebração dos 35 anos da mini, a Sagres está a organizar um concurso onde qq pessoa pode criar um rótulo para as garrafas de mini a ser utilizado numa edição limitada, à semelhança daquela feita por atelier de design e q nós achámos super abichanada. Lancei-me à obra por diversão e para contribuir para que a próxima edição tenha mais cabelos no peito. Eis o resultado de hoje:

rotulo_mao_2

 rotulo_planeta1

Ainda tenho mais duas ideias q talvez explore amanhã. Atenção q temos de enviar os nossos rótulos até dia 30 de Novembro (próxima sexta).

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Mostrei estes dois rótulos ao meu tio q é profissional do grafismo e ele modificou um pouco o 2º...

rotulo_mundo_carlos

Ele achou tb q a mão aberta, embora seja um símbolo forte, é muitas vezes um sinal de proíbição - "Pare!" - o q é um pouco o contrário da msg q queremos dar.

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Depois de ver a proposta do meu tio, reparei como ele usou cores muito mais vivas e q o meu rótulo com o planeta estava muito mortiço. Por isso, estive a melhorá-lo e eis o resultado:

rotulo_planeta2

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Enviei agora os rótulos. Estive a modificar o da mão para ir mais ao encontro da ideia inicial de símbolo humano e resultou no seguinte:

rotulo_mao_4

Tentei q não ficasse demasiado lariloides... consegui?

Finalmente, tentei fazer um baseado neste blog mas não tive muito tempo:

rotulo_minecity

Monday 19 November 2007

Efeito Venturi

 

Como todos sabem, existem dois formatos de minis. As com umas curvas sensuais (aka: Verdadeira mine, em baixo à esquerda) e as do tipo funil (aka: Biberon, em baixo á direita).

                   mines venturi_1                                     mines venturi_Biberao

Conheçendo uma serie de apreciadores de minis, que só gostam de beber minis que sejam do formato de "curvas sensuais", isto fez-nos pensar sobre o assunto! Logo desde o príncipio era obvio que a suposta diferença devia-se à geometria da garafa. Ou era pelo facto de a uma das geometrias ser visualmente mais sensual, ou entao a propria geometria teria algum tipo de efeito sobre o nectar precioso.

Rápidamente cheguámos a conclusão que o aspecto do tipo mais sensual da mine não era a explicação, visto que após duas ou treuze mines, a única sensualidade a que  estavamos atentos era a sensualidade das mulheres presentes.... Mas ainda assim, tais pessoas só bebiam mines do formato "curvas sensuais".

Assim sendo a única explicação possivel é que a geometria da garrafa terá algum efeito neste pressiosicimo nectar!! E passado algum tempo, no sitio mais inesperado, numa aula de hidráulica, obtivemos a resposta!

O efeito Venturi!!! 

800px-Venturifixed2

Simplificando, o efeito Venturi diz que, em liquidos incompreciveis, quando existe um estreitamento brusco da secção de escoamento, ocorre um aumento brusco da velocidade e uma diminuição da pressão do fluido.

Em comparação com a figura, a mine do tipo "curvas sensuais", tem um estreitamento da secção bastante mais brusco que a mine do tipo "biberon". O que nos levou a concluir que, a haver diferença entre mines, esta teria de ser a explicação. Assim sendo, até consigo aceitar que, para algumas pessoas, o efeito Venturi provocado pela mine "curvas sensuais", faça com que o precioso nectar saiba melhor (se é que tal e possivel).

Nota: Esta é uma teoria elabora por alguns minetauros, não tem qualquer base cientifica! O importante é saborear verdadeiramente as mines, independentemente da garrafa.

 

Wednesday 14 November 2007

SB mini: O mito

ovni_SBmini

Minis Super Bock!? Isso é um mito urbano pá!

Anda praí gente a dizer isto e aquilo, que já viu uma. O que devem ter visto foi um balão metereológico ou então um rebenta-camas-de-peito-largo, que ao fim da tarde tem uns reflexos alaranjados nas penas do peito. Até mostram fotos como esta que vê-se mesmo que é fabricada. E ainda hoje recebi o último panfleto publicitário do Plus a dizer que vendem disso, com foto e tudo. Não têm vergonha esses photochupistas dum raio, a enganar os consumidores.

Mines é Sagres! O resto, os marcianos q bebam!

Friday 9 November 2007

Primeira rodada

É com grande honra e prazer que faço o meu primeiro post neste blog de elevadíssimo gabarito. Um grande bem-haja a todos os membros. Vai um brinde com uma mine gelada?

Monday 5 November 2007

Porquê a cevada?

Tenho andado a pensar nesta questão há algum tempo e das minhas pesquisas na net não consegui concluir nada de especial. Então, resolvi perder a vergonha e perguntar aos especialistas, neste caso, à Central de Cervejas, empresa responsável pela produção das nossas queridas minis. A resposta foi célere e vou transcrevê-la na integra para que não se perca informação. As perguntas que coloquei foram:
1 - Porquê utilizar cevada na produção de cerveja e não outro cereal também rico em amido, como por exemplo o trigo? (notem que há cervejas feitas só de trigo, mas são casos pontuais)
2- Porquê utilizar cevada dística em vez de hexástica?
A resposta foi dado pelo Engº Pedro Vicente da Central de Cervejas:
Boa tarde, folgo que haja um blog a falar das minis. É pena não terem enviado o link. As perguntas são extremamente interessantes e pertinentes.
1 - O malte de cevada é tradicionalmente a matéria prima por excelência por uma série de razões:
- é altamente resistente a infecções
- tem um elevado conteúdo de amido
- a casca adere ao grão, mesmo após o processo de maltagem, o que permite a existência de uma camada filtrante na produção de mosto, que é essencial para a sua clarificação (este é o principal problema do trigo, pois o trigo é um grão nu, sem casca)
- existe uma produção elevada de enzimas durante o processo de maltagem (amilases, proteases e glucanases) que são extremamente úteis para o processo de fabrico do mosto
- contém ácidos gordos insaturados, que contribuem para a fluidez da membrana da levedura na fermentação
- contém oligoelementos
O processo de maltagem (germinação controlada do grão, de modo a permitir a hidrólise do amido na produção de mosto) é assim tradicionalmente essencial para a produção de cerveja. Mais recentemente, é possível fabricar cervejas sem malte de cevada, através da utilização de enzimas industriais. Assim, existem vários sítios onde se produz cerveja a partir de cevada não maltada, sorgo, titricale, etc.
As cervejas de trigo são também tradicionais de alguns países, como a Bélgica (não maltado) ou a Alemanha (maltado). Existem mesmo cervejas feitas a partir de 4 cereais. O consumidor "tradicional" associa o sabor da cerveja ao obtido com o malte de cevada, pelo que este é mais um obstáculo à sua substituição. Uma cerveja de trigo maltado, por exemplo, tem um perfil organoléptico muito diferente, com aromas a especiarias como o cravo de cabecinha.
2 - Habitualmente, usa-se a cevada dística (Hordeum distichum), também chamada de cevada de Primavera, em vez da hexástica (Hordeum polystichum), também chamada de cevada de Inverno, por ser mais homogénea. Contudo, é possível usar igualmente cevada hexástica, que até tem um rendimento superior. Mas existem diferenças de variedade para variedade. Não basta ser dística para poder ser usada. No nosso caso, temos várias cevadas dísticas e hexásticas aprovadas e faz parte da arte do malteiro fazer a mistura das diferentes variedades para se obter o resultado desejado na produção do mosto.
Espero que esta informação seja útil. Com os melhores cumprimentos, Pedro Vicente
Quality Assurance SCC Beer and Soft Drinks

Thursday 1 November 2007

Tácticas anti-anti-aérea

Estamos nós a voar lá no alto com 200 mines no bucho qd alguém, que não bebeu nada, diz "o quê, vais beber outra?!" ao q nós respondemos "é só uma mine!". Dah! toda a gente sabe que 200ml de cerveja não é quase nada. Eis q acrescentam "mas tu ainda estás em condições?!" e aí olhamos para o gajo(a) ao lado, o q tem outras 200 mines no bucho, e perguntamos-lhe "não estás bem?" "eu estou!" "eu tb! vês estamos tranquilissimos e em perfeitas condições". Não percebo pq é q stressam tanto...

(as coisas q se aprendem com a minha madrasta... ela é muito à frente)