Friday 28 December 2007

O blog está sem gás...

Este blog anda um pouco mortiço... a ver se depois do ano novo lhe mudamos a garrafa de CO2 e pomos isto a bombar novamente. Conto convosco...  /apontardedo

Cumprimentos Cervejeiros

Thursday 20 December 2007

Os homens e o futuro


P: Sabem quando é que um homem faz planos para o futuro?




R: Quando vai ao supermercado e compra duas grades de minis em vez de uma...

Tuesday 4 December 2007

Notícia: Presidente da Sagres abafa camones...

Depois do Festival de Cerveja da Grã-Bretanha, em Londres, todos os presidentes das empresas de cerveja saíram para beber um copo.
O presidente da Corona senta-se e pede ao barman:
- Senhor, quero a melhor cerveja do mundo, a Corona.
O sujeito da Budweiser diz:
- Quero a Rainha das Cervejas, a Budweiser.
O dono da Coors exclama: 
- Quero a única cerveja feita com água das Montanhas Rochosas: a Coors!
O director da Sagres diz:
- Dá-me uma Coca-Cola.
Os outros olham para ele e perguntam:
- Então? Não vais beber uma Mini Sagres?
Ele responde:
- Se ninguém está a beber cerveja, eu também não bebo...

 

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What does Budweiser and having sex in a boat have in common?...
They are both fucking close to water!

Wednesday 28 November 2007

Concurso de rótulos para edição limitada

Na continuação da celebração dos 35 anos da mini, a Sagres está a organizar um concurso onde qq pessoa pode criar um rótulo para as garrafas de mini a ser utilizado numa edição limitada, à semelhança daquela feita por atelier de design e q nós achámos super abichanada. Lancei-me à obra por diversão e para contribuir para que a próxima edição tenha mais cabelos no peito. Eis o resultado de hoje:

rotulo_mao_2

 rotulo_planeta1

Ainda tenho mais duas ideias q talvez explore amanhã. Atenção q temos de enviar os nossos rótulos até dia 30 de Novembro (próxima sexta).

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Mostrei estes dois rótulos ao meu tio q é profissional do grafismo e ele modificou um pouco o 2º...

rotulo_mundo_carlos

Ele achou tb q a mão aberta, embora seja um símbolo forte, é muitas vezes um sinal de proíbição - "Pare!" - o q é um pouco o contrário da msg q queremos dar.

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Depois de ver a proposta do meu tio, reparei como ele usou cores muito mais vivas e q o meu rótulo com o planeta estava muito mortiço. Por isso, estive a melhorá-lo e eis o resultado:

rotulo_planeta2

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Enviei agora os rótulos. Estive a modificar o da mão para ir mais ao encontro da ideia inicial de símbolo humano e resultou no seguinte:

rotulo_mao_4

Tentei q não ficasse demasiado lariloides... consegui?

Finalmente, tentei fazer um baseado neste blog mas não tive muito tempo:

rotulo_minecity

Monday 19 November 2007

Efeito Venturi

 

Como todos sabem, existem dois formatos de minis. As com umas curvas sensuais (aka: Verdadeira mine, em baixo à esquerda) e as do tipo funil (aka: Biberon, em baixo á direita).

                   mines venturi_1                                     mines venturi_Biberao

Conheçendo uma serie de apreciadores de minis, que só gostam de beber minis que sejam do formato de "curvas sensuais", isto fez-nos pensar sobre o assunto! Logo desde o príncipio era obvio que a suposta diferença devia-se à geometria da garafa. Ou era pelo facto de a uma das geometrias ser visualmente mais sensual, ou entao a propria geometria teria algum tipo de efeito sobre o nectar precioso.

Rápidamente cheguámos a conclusão que o aspecto do tipo mais sensual da mine não era a explicação, visto que após duas ou treuze mines, a única sensualidade a que  estavamos atentos era a sensualidade das mulheres presentes.... Mas ainda assim, tais pessoas só bebiam mines do formato "curvas sensuais".

Assim sendo a única explicação possivel é que a geometria da garrafa terá algum efeito neste pressiosicimo nectar!! E passado algum tempo, no sitio mais inesperado, numa aula de hidráulica, obtivemos a resposta!

O efeito Venturi!!! 

800px-Venturifixed2

Simplificando, o efeito Venturi diz que, em liquidos incompreciveis, quando existe um estreitamento brusco da secção de escoamento, ocorre um aumento brusco da velocidade e uma diminuição da pressão do fluido.

Em comparação com a figura, a mine do tipo "curvas sensuais", tem um estreitamento da secção bastante mais brusco que a mine do tipo "biberon". O que nos levou a concluir que, a haver diferença entre mines, esta teria de ser a explicação. Assim sendo, até consigo aceitar que, para algumas pessoas, o efeito Venturi provocado pela mine "curvas sensuais", faça com que o precioso nectar saiba melhor (se é que tal e possivel).

Nota: Esta é uma teoria elabora por alguns minetauros, não tem qualquer base cientifica! O importante é saborear verdadeiramente as mines, independentemente da garrafa.

 

Wednesday 14 November 2007

SB mini: O mito

ovni_SBmini

Minis Super Bock!? Isso é um mito urbano pá!

Anda praí gente a dizer isto e aquilo, que já viu uma. O que devem ter visto foi um balão metereológico ou então um rebenta-camas-de-peito-largo, que ao fim da tarde tem uns reflexos alaranjados nas penas do peito. Até mostram fotos como esta que vê-se mesmo que é fabricada. E ainda hoje recebi o último panfleto publicitário do Plus a dizer que vendem disso, com foto e tudo. Não têm vergonha esses photochupistas dum raio, a enganar os consumidores.

Mines é Sagres! O resto, os marcianos q bebam!

Friday 9 November 2007

Primeira rodada

É com grande honra e prazer que faço o meu primeiro post neste blog de elevadíssimo gabarito. Um grande bem-haja a todos os membros. Vai um brinde com uma mine gelada?

Monday 5 November 2007

Porquê a cevada?

Tenho andado a pensar nesta questão há algum tempo e das minhas pesquisas na net não consegui concluir nada de especial. Então, resolvi perder a vergonha e perguntar aos especialistas, neste caso, à Central de Cervejas, empresa responsável pela produção das nossas queridas minis. A resposta foi célere e vou transcrevê-la na integra para que não se perca informação. As perguntas que coloquei foram:
1 - Porquê utilizar cevada na produção de cerveja e não outro cereal também rico em amido, como por exemplo o trigo? (notem que há cervejas feitas só de trigo, mas são casos pontuais)
2- Porquê utilizar cevada dística em vez de hexástica?
A resposta foi dado pelo Engº Pedro Vicente da Central de Cervejas:
Boa tarde, folgo que haja um blog a falar das minis. É pena não terem enviado o link. As perguntas são extremamente interessantes e pertinentes.
1 - O malte de cevada é tradicionalmente a matéria prima por excelência por uma série de razões:
- é altamente resistente a infecções
- tem um elevado conteúdo de amido
- a casca adere ao grão, mesmo após o processo de maltagem, o que permite a existência de uma camada filtrante na produção de mosto, que é essencial para a sua clarificação (este é o principal problema do trigo, pois o trigo é um grão nu, sem casca)
- existe uma produção elevada de enzimas durante o processo de maltagem (amilases, proteases e glucanases) que são extremamente úteis para o processo de fabrico do mosto
- contém ácidos gordos insaturados, que contribuem para a fluidez da membrana da levedura na fermentação
- contém oligoelementos
O processo de maltagem (germinação controlada do grão, de modo a permitir a hidrólise do amido na produção de mosto) é assim tradicionalmente essencial para a produção de cerveja. Mais recentemente, é possível fabricar cervejas sem malte de cevada, através da utilização de enzimas industriais. Assim, existem vários sítios onde se produz cerveja a partir de cevada não maltada, sorgo, titricale, etc.
As cervejas de trigo são também tradicionais de alguns países, como a Bélgica (não maltado) ou a Alemanha (maltado). Existem mesmo cervejas feitas a partir de 4 cereais. O consumidor "tradicional" associa o sabor da cerveja ao obtido com o malte de cevada, pelo que este é mais um obstáculo à sua substituição. Uma cerveja de trigo maltado, por exemplo, tem um perfil organoléptico muito diferente, com aromas a especiarias como o cravo de cabecinha.
2 - Habitualmente, usa-se a cevada dística (Hordeum distichum), também chamada de cevada de Primavera, em vez da hexástica (Hordeum polystichum), também chamada de cevada de Inverno, por ser mais homogénea. Contudo, é possível usar igualmente cevada hexástica, que até tem um rendimento superior. Mas existem diferenças de variedade para variedade. Não basta ser dística para poder ser usada. No nosso caso, temos várias cevadas dísticas e hexásticas aprovadas e faz parte da arte do malteiro fazer a mistura das diferentes variedades para se obter o resultado desejado na produção do mosto.
Espero que esta informação seja útil. Com os melhores cumprimentos, Pedro Vicente
Quality Assurance SCC Beer and Soft Drinks

Thursday 1 November 2007

Tácticas anti-anti-aérea

Estamos nós a voar lá no alto com 200 mines no bucho qd alguém, que não bebeu nada, diz "o quê, vais beber outra?!" ao q nós respondemos "é só uma mine!". Dah! toda a gente sabe que 200ml de cerveja não é quase nada. Eis q acrescentam "mas tu ainda estás em condições?!" e aí olhamos para o gajo(a) ao lado, o q tem outras 200 mines no bucho, e perguntamos-lhe "não estás bem?" "eu estou!" "eu tb! vês estamos tranquilissimos e em perfeitas condições". Não percebo pq é q stressam tanto...

(as coisas q se aprendem com a minha madrasta... ela é muito à frente)

Friday 19 October 2007

O mundo visto por um minetauro...

minesacaminhodosol

A distância da Terra ao Sol não são 150 milhões de kilómetros mas sim uma fileira de 880 mil milhões de mines!!

portugal_grades

 

 

 

 

Portugal não têm 92.391 Km2 mas sim espaço para 862 mil milhões de grades de mines sem empilhar. Tendo em conta que se podem empilhar pelo menos umas 7 ou 8 grades...   :)

 

 

 

 

 

 

 

 

mar-de-cerveja

Os oceanos do planeta não têm 1.347.000.000 kilómetros cúbicos mas sim o volume de 6.735.000.000.000.000.000.000 mines! Se o mar fosse feito de cerveja, cada um dos 6.600 milhões de habitantes do planeta tinham de beber mais de 1 bilião de mines (10E12) para o esvaziar!!!

Tuesday 16 October 2007

Canoagem Zêzere Ago 2005

Uma das míticas tardes de mines em Foz de Alge...

Nas obras abrem-se mines com tudo menos a esponja... calhando, a esponja congelada também dá...

E o resultado final é...

maravilha!!

Sunday 14 October 2007

contra a mine pindérica!!!

mines de 25 cl, mines com rótulos de design abichanado, mas que m***a é esta pá!?!?

e que po**a é esta dos packs de 10 mines? 24 hours in a day, 24 mines in a case. Coincidence? NO!

grades forever!

mine_proibido

Friday 12 October 2007

bailarico das mines

3_Mines_a_Bailar

Saturday 29 September 2007

Controlo herbáceo


"A vereda de casa à tasca nunca ganha erva."

Avô do Henrique

Thursday 27 September 2007

Lúpulo - imprescindível no fabrico das minis


Esta trepadeira (Humulus lupulus) é importantíssima no fabrico das nossas queridas minis. A sua flôr é adicionada à cozedura do mosto previamente filtrado (água, malte e cereais não maltados consoante os casos) para conferir o gosto amargo que tanto apreciamos e não só. Após a cozedura, o lúpulo é filtrado.

O malte obtem-se da cevada, que é sujeita a um processo de germinação sob condições controladas e posterior secagem. Esta operação (denominada maltagem) permite, numa fase posterior do processo de produção de cerveja, o desdobramento dos hidratos de carbono e das substâncias azotadas pelas enzimas formadas no processo de germinação. Variando as condições de maltagem (temperatura e humidade) obtêm-se diferentes tipos de malte que conferem diferentes cores e características aromáticas à cerveja. Para mais pormenores aconselho a consulta dos sites das cervejeiras nacionais.

Há quem diga que a verdadeira cerveja não pode ser feita com cereais não maltados, mas a sagres incorpora milho e não nos temos queixado pois não?

continuando no lúpulo...

Já vi (na televisão) campos de lúpulo na Alemanha e é impressionante o tamanho que estas plantas atingem. Faz-se uma armação que permita à trepadeira crescer em altura (penso não exagerar se disser que fica para aí com uns 4-5 metros). Quando chega a altura certa, corta-se na base a planta e recolhe-se a flôr (tudo automatizado ou não estivessemos na Alemanha).

Mas a importância do lúpulo vai muito para além do sabor. Para além de garantir a estabilidade organoléptica da cerveja, o lúpulo ajuda a estabilizar a cerveja em termos físico-químicos, para além de ajudar na estabilização da espuma. Esta característica estabilizante do lúpulo permitiu uma revolução no consumo de cerveja uma vez que possibilitou o transporte de barris em grandes distâncias, por exemplo por mar. Antes da introdução desta planta (fim do século XIV), a cerveja era um produto muito perecível e portanto a sua exportação era impossível.

Wednesday 26 September 2007

Afinal tinhamos razão! A cerveja faz bem!

Embora alguns já conheçam o texto, aqui vai um excerto da tradução do livro “Beer & Health” publicado pela CBMC (The Brewers of Europe) que contém as ideias fundamentais, discutidas no 1º Simpósio CBMC dedicado ao tema “Cerveja e Saúde”, realizado em Bruxelas em Novembro de 1999. Estas ideias vêm corroborar tudo aquilo que já sabíamos, mas dá sempre outra credibilidade quando é dito num simpósio. O título é "BENEFÍCIOS
DE UM CONSUMO MODERADODE CERVEJA". A parte do moderado é que me deixa algumas dúvidas...

· O consumo moderado de cervejas, vinhos e bebidas espirituosas, contraria o consumo excessivo ou abstenção, protege-nos das doenças cardiovasculares, por exemplo ataques de coração e algumas formas de trombose, conforme já demonstrado por muitos estudos em todo o mundo.

Estima-se que a ingestão de 30g de álcool por dia (3 copos de cerveja) pode reduzir o risco de doenças coronárias em 24,7%.

· Uma explicação para o facto tem a ver com a quantidade de colesterol (HD2, o bom colesterol) no sangue aumentar quando se consome álcool, diminuindo, assim, o risco de doenças. Investigações realizadas mostram que 2 copos de cerveja por dia (20g de álcool) pode aumentar o colesterol HDL na ordem dos 4%.

· Outra explicação pode residir no facto de o álcool reduzir a tendência do aparecimento de coágulos no sangue. O consumo de 20g de álcool (2 copos de cerveja) por dia, foi já também demonstrado que mesmo baixando, a concentração de vários factores que favorecem o aparecimento daqueles coágulos.

· Investigações também realizadas evidenciam que o consumo moderado de cervejas, vinhos e bebidas espirituosas pode proteger contra a formação de pedras na vesícula, osteoporose e até a diabetes.

· Deve, contudo, realçar-se que os estudos citados, se se tiver em consideração outros factores importantes como a dieta dos indivíduos, o seu estilo de vida e doenças pré-existentes, levam a considerar o efeito do consumo moderado do álcool, depende de si como responsável por uma redução do risco da ordem dos 17%. O efeito do álcool fica, assim, a par do uso da aspirina, controlo de peso, acção de antioxidantes e exercício físico como medidas de prevenção.

· Este efeito benéfico do álcool é evidenciado nos estudos realizados em muitos e diversos países, com diferentes culturas e hábitos de consumo de bebidas, o que confirma que, de facto, é o álcool que tem efeitos protectores, não sendo possível a nenhum tipo de bebidas, individualmente, reclamar o monopólio de acções protectoras face às doenças cardiovasculares.

Não é de estranhar, portanto, que os efeitos protectores tenham sido notados no tipo de bebida alcoólica que é mais popular em cada país.

· Na Alemanha, por exemplo, onde a cerveja é a bebida favorita, diversos estudos demonstram o efeito benéfico do consumo das bebidas alcoólicas. O Professor Hoffmeister calculou que se os bebedores europeus de cerveja deixassem de beber haveria um aumento das doenças cardiovasculares, uma diminuição na esperança de vida de cerca de 2 anos e uma diminuição do bem estar geral.

· Outro factor a considerar é o modo como as pessoas bebem, para além do quanto bebem.

As últimas observações indicam que as pessoas que bebem mais que 5-6 copos (50 – 60 g de álcool) por sessão não estão protegidas contra as doenças cardiovasculares, mesmo que o seu consumo semanal seja moderado (13 copos semanais = 130g de álcool) - esta parte deve ser mentira..

A análise dos padrões de consumo mostra, ainda, que são os bebedores de cerveja que menos exorbitam no consumo excessivo, comparativamente com outros bebedores.

· A Cerveja é produzida a partir de ingredientes sãos: cevada maltada, outros cereais, maltados ou não, lúpulo e água) por acção de levedura seleccionada.

Todos eles provêm da natureza e contribuem para uma dieta equilibrada 14 .

· A cerveja é essencialmente água (cerca de 93%), constituindo um meio privilegiado de consumir esta substância essencial à vida. É, também, um “long-drink”, com um teor relativamente baixo de álcool, capaz de saciar a sede.

· A cerveja pode integrar uma dieta equilibrada, fornecendo vitaminas essenciais e diversos sais minerais 15, podendo realçar-se o seu elevado teor de potássio e baixo valor de sódio, indispensável a uma tensão sanguínea equilibrada.

· Tem baixo teor de cálcio e é rica em magnésio o que ajuda à protecção contra a formação de pedras na vesícula nos rins. Contém, igualmente, compostos do lúpulo, activos na prevenção da descalcificação óssea. Isto pode ser uma das razões pela qual o consumo diário de cerveja (33cl de cerveja ± igual a cerca de 13g de álcool) tendo sido referido como capaz de reduzir em 40% o risco de formação de pedra nos rins.

· Os bebedores de cerveja estão, também, protegidos contra a acção nefasta do Helicobacter pylori, causados de úlceras estomacais e que pode ser factor de risco para o cancro do estômago.

· A cerveja é ainda, uma fonte de fibra solúvel, derivada das paredes das células dos grãos de cevada maltada 19. Um litro de cerveja contém, em média, 20% da dose diária recomendada de fibra, chegando algumas a fornecer 60%.

Além de ajudarem a uma saudável função intestinal, as fibras têm uma acção benéfica ao diminuírem o tempo de digestão e absorção dos alimentos e, reduzindo os níveis de colesterol, ajudam a reduzir o risco de doenças do coração 20 .

· A cerveja é uma excelente fonte de vitaminas essenciais à vida. É especialmente rica em vitaminas do Grupo B, por exemplo, niacina, riboflavina, piridoxina e folatos.

· Investigação recente veio sugerir que a piridoxina (vitamina B6) presente na cerveja dá uma protecção adicional aos seus consumidores contra as doenças cardiovasculares, comparativamente com o que acontece aos consumidores de vinho e bebidas espirituosas.

· Os folatos têm uma acção protectora contra as doenças cardiovasculares e alguns tipos de cancro.

· A cerveja é, ainda, uma fonte de antioxidantes, que têm um papel relevante na luta contra o cancro.

Tem sido muito noticiado a presença destes antioxidantes no vinho. O que é menos conhecido é que eles estão também presentes na cerveja, provenientes da cevada maltada e do lúpulo. A cerveja contém, por bebida (de teor equivalente de álcool), mais do que duas vezes os antioxidantes do vinho branco e apenas metade dos que contém o vinho tinto. Contudo, muito dos antioxidantes do vinho tinto são constituídos por moléculas de elevado peso molecular que, por isso, não são tão facilmente absorvidos pelo organismo como as moléculas mais pequenas presentes na cerveja.

Adicionalmente, as investigações têm mostrado que os compostos antioxidantes da cerveja estão mais facilmente disponíveis para assimilação pelo organismo do que nos alimentos sólidos.

· Recentes investigações estão a mostrar que certos antioxidantes (flavanoides do lúpulo têm capacidade para ajudar na luta contra o cancro (do tracto gastrointestinal, do peito, e tiróide, pelo menos).

· Os compostos presentes naturalmente presentes no lúpulo têm ainda um papel cardioprotector e preventivo contra a osteoporose.

· Em muitas partes da Europa associa-se beber cerveja excessivamente com obesidade. Uma análise aprofundada desta associação evidencia, contudo, que a explicação pode estar no facto de muitos grandes bebedores terem um estilo de vida menos saudável que os bebedores de vinho.

· Beber cerveja não engorda desde que o seu consumo faça parte de uma dieta equilibrada e se faça com moderação às refeições.

· De um modo geral os abstémios tendem a ser mais gordos que os bebedores de bebidas alcoólicas.

· Segundo outros estudos, as bebidas alcoólicas tendem a produzir uma utilização menos eficiente da energia que contêm.

· A cerveja fornece tanta energia quanto a disponibilizada pelas bebidas refrigerantes.

· Nem sempre é possível traduzir em efeitos genuínos para o consumo humano certos efeitos notados em ensaios laboratoriais. Continua a ser necessário investigar para se confirmar que certos componentes benéficos dos alimentos sólidos e bebidas, cerveja e vinho, p.ex., podem ser usados pelo nosso corpo na prevenção de doenças.

· Em especial o potencial anticancerígeno e cardioprotector de alguns compostos do lúpulo tem que ser aprofundado.

· Será útil analisar as recomendações que hoje fazem os médicos relativamente ao consumo de bebidas alcoólicas, de país para país.

Que conselho dão, p.ex., a pacientes que requerem uma dieta pobre em sódio e que apresentam um elevado risco de doença cardiovascular?

· Um dilema se põe para os médicos: Será eticamente aceitável advogar o consumo de bebidas alcoólicas? Será eticamente aceitável não o fazer quando os benefícios estão bem estabelecidos?